O presidente atribui os valores que retornam aos cofres do executivo a austeridade aplicada no dia a dia no poder legislativo.

Na tarde de quinta-feira, 21, o presidente da Câmara Municipal de Guabiruba, vereador Cristiano Kormann, esteve no gabinete do prefeito Matias Kohler, momento que realizou a devolução de um cheque simbólico no valor de R$ 335.415,06 (Trezentos e trinta e cinco mil, quatrocentos e quinze reais e seis centavos), proveniente das “sobras” dos recursos repassados durante o ano de 2017, para o poder legislativo.

A Câmara de vereadores recebeu durante o ano o valor de R$ 1.550.000,00 recursos que são utilizados para manutenção das atividades legislativas, pagamento de pessoal e tributos. Desse total 21,64% foram economizados e devolvidos aos cofres públicos e agora poderão ser aplicados em benfeitorias para a comunidade.

Segundo o presidente o valor que retorna aos cofres do executivo é fruto da austeridade aplicada no dia a dia no poder legislativo. “A Câmara conta com poucos funcionários, não é pago diárias, não disponibilizamos telefonia móvel para os parlamentares e o veículo da casa é utilizado somente quando é necessário”, comentou Kormann citando essa e outras ações que buscam a economia do dinheiro público.

O prefeito Matias Kohler enalteceu o bom trabalho realizado pelo presidente no que diz respeito ao trato com o dinheiro público. “Os valores devolvidos serão aplicados como contrapartida R$ 150 para a aquisição de uma máquina carregadeira, que também será adquirida com recursos oriundos de uma emenda parlamentar de um deputado catarinense. O restante do valor será aplicado na meta quatro da pavimentação e urbanização da Rua Guabirupé”, informou o prefeito.

O vice-prefeito Valmir Zirke também participou do ato de devolução dos recursos e elogiou o presidente e a mesa diretora da casa legislativa pela responsabilidade em economizar o máximo possível dos valores repassados durante o ano.

Importante também destacar que a Câmara Municipal recebe anualmente aproximadamente 2,3% de um total de 6% do orçamento municipal que seria de direito, e mesmo assim, conseguiu economizar e devolver recursos.